Muito provavelmente a mudança da sociedade passa pela mudança do ensino básico e segundário, portanto queria sublinhar a importância de realidades como a Escola da Ponte e de todos esforços para criar um ensino que desperte nos alunos o sentido de iniciativa em contraposição a um saber impingido por razões que não se percebem bem, e que promova a solidariedade e o gosto de saber e fazer, em vez duma corrida às notas mais altas.
Mas criar uma escola não deve ser coisa simplis, tudo pelo contrário, e como em qualquer coisa muito dificil a fazer, é preciso começar com pequenos passos, e ver o que é que acontece. Portanto, algúns amigos e eu chegámos à conclusão que a coisa melhor era organizar umo espaço fora da escola em que os alunos que quisessem, estudassem em conjunto, tendo à disposição adultos volontários que não tivessem estritamente opapel do professor que dá explicações, mas que fossem mais parecidos com qualquer um deles, que está lá para partilhar e aumentár os seus conhecimentos. Os adulto volontários não deviam ser necessariamente especialista num campo qualquer. Claro que as experiências de cada um levam a ganhar conhecimentos mais profundos em algumas matérias, e que isso pode dar jeito em resolver as dúvidas mais técnicas e difíceisdos alunos. Isto é, as vezes a comunicação é mais "vertical", uma passagem de informação da quem sabe muito a quem sabe pouco. Não é importante, nem interessante, nem possível evitar isto, mas é precisoque não crie uma gerarquia rigida de prestigio e poder de decisão. Quem aprende tem que ser constantemente encorajado a tomariniciatívas e a perguntar-se sobre o sentido daquilo que está aaprender e a sua motivação pessoal.
Mas criar uma escola não deve ser coisa simplis, tudo pelo contrário, e como em qualquer coisa muito dificil a fazer, é preciso começar com pequenos passos, e ver o que é que acontece. Portanto, algúns amigos e eu chegámos à conclusão que a coisa melhor era organizar umo espaço fora da escola em que os alunos que quisessem, estudassem em conjunto, tendo à disposição adultos volontários que não tivessem estritamente opapel do professor que dá explicações, mas que fossem mais parecidos com qualquer um deles, que está lá para partilhar e aumentár os seus conhecimentos. Os adulto volontários não deviam ser necessariamente especialista num campo qualquer. Claro que as experiências de cada um levam a ganhar conhecimentos mais profundos em algumas matérias, e que isso pode dar jeito em resolver as dúvidas mais técnicas e difíceisdos alunos. Isto é, as vezes a comunicação é mais "vertical", uma passagem de informação da quem sabe muito a quem sabe pouco. Não é importante, nem interessante, nem possível evitar isto, mas é precisoque não crie uma gerarquia rigida de prestigio e poder de decisão. Quem aprende tem que ser constantemente encorajado a tomariniciatívas e a perguntar-se sobre o sentido daquilo que está aaprender e a sua motivação pessoal.
A iniciativa podia ser acompanhada por um blog em que fossem lançadas e esclarecidas questões, de forma a facilitar quem não puder estar lá fisicamente.
O espaço podia funcionar mesmo nas horas em que não houver adultos, desde que todos os estudantes fossem responsabilizados em relação ao cuidado com os livros e o material tudo.
Propusemos quanto acima descrito a diversas associações, que se mostraram interessadas. Estamos ansiosos por recebermos comentários, sugestões, e apoio por qualquer pessoa que goste da ideia.